Fonte: Terra
Os astrônomos da missão Kepler da Nasa (agência espacial americana) anunciaram nesta terça-feira(20/12/11) que detectaram dois planetas, do tamanho da Terra, que orbitam em torno de uma estrela distante, e classificaram a descoberta como "um marco na busca de mundos extraterrestres".
"Após quase três anos, o observatório orbital Kepler confirmou a existência de planetas que orbitam estrelas", disse em teleconferência Nick Gautier, do Laboratório de Propulsão da Nasa em Pasadena, estado americano da Califórnia.
sábado, 14 de janeiro de 2012
Autoridades procuram meteorito que caiu no México
Fonte: O Estado de São Paulo
Alerta surgiu quando habitantes ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu
As autoridades do México estão procurando um meteorito que caiu na quarta-feira passada em uma área rural do nordeste do país, que foi avistado na região mas do qual se têm poucos detalhes, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
O alerta surgiu quando habitantes da serra situada entre os municípios de Salvador Alvarado, Mocorito e Sinaloa ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu.
A Nasa, o Sistema Nacional de Defesa Civil e o Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México confirmaram que se trata de um meteorito, cujas dimensões e lugar exato do impacto são desconhecidos.
Desde o mesmo momento do avistamento foram ativados os sistemas de proteção civil na busca de informação sobre a localização do corpo celeste, mas até agora não há nada concreto.
Não seria a primeira ocasião em que se registra um fato deste tipo em Sinaloa. Em 1871 caiu um meteorito no povoado de Bacubirito, considerado como um dos maiores do mundo, pesando 22 toneladas.
Alerta surgiu quando habitantes ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu
As autoridades do México estão procurando um meteorito que caiu na quarta-feira passada em uma área rural do nordeste do país, que foi avistado na região mas do qual se têm poucos detalhes, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.
O alerta surgiu quando habitantes da serra situada entre os municípios de Salvador Alvarado, Mocorito e Sinaloa ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu.
A Nasa, o Sistema Nacional de Defesa Civil e o Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México confirmaram que se trata de um meteorito, cujas dimensões e lugar exato do impacto são desconhecidos.
Desde o mesmo momento do avistamento foram ativados os sistemas de proteção civil na busca de informação sobre a localização do corpo celeste, mas até agora não há nada concreto.
Não seria a primeira ocasião em que se registra um fato deste tipo em Sinaloa. Em 1871 caiu um meteorito no povoado de Bacubirito, considerado como um dos maiores do mundo, pesando 22 toneladas.
Maior grupo de galáxias jovens é detectado no Universo
Um grupo internacional de astrônomos anunciou a descoberta do maior grupo de galáxias jovens detectado no Universo, a sete milhões de anos-luz da Terra.
O anúncio foi feito durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, em Austin (Texas), e representa uma nova conquista para os cientistas que trabalham com o Atacama Cosmology Telescope, no Chile, considerado o instrumento óptico mais avançado do mundo, e o Observatório de Raios X Chandra, da Nasa.
Oficialmente conhecido como ACT-CL J0102-4915, o grupo de galáxias foi apelidado de "El Gordo", em referência ao seu enorme volume.
"Este grupo (de galáxias) é o maior em massa, mais quente e emite maior quantidade de raios X que qualquer grupo conhecido a essa distância ou além", assinalou o diretor do estudo, Felipe Menanteau, da Universidade de Rutgers, em New Brunswick (Nova Jersey).
"El Gordo" é composto de dois subgrupos de galáxias que colidiram a vários milhões de km/h e está tão longe que sua luz viajou sete milhões de anos para chegar à Terra.
A localização destes objetos extremos é fundamental para ajudar os cientistas a entenderem a formação do Universo. Fonte: O Estado de São Paulo
O anúncio foi feito durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, em Austin (Texas), e representa uma nova conquista para os cientistas que trabalham com o Atacama Cosmology Telescope, no Chile, considerado o instrumento óptico mais avançado do mundo, e o Observatório de Raios X Chandra, da Nasa.
Oficialmente conhecido como ACT-CL J0102-4915, o grupo de galáxias foi apelidado de "El Gordo", em referência ao seu enorme volume.
"Este grupo (de galáxias) é o maior em massa, mais quente e emite maior quantidade de raios X que qualquer grupo conhecido a essa distância ou além", assinalou o diretor do estudo, Felipe Menanteau, da Universidade de Rutgers, em New Brunswick (Nova Jersey).
"El Gordo" é composto de dois subgrupos de galáxias que colidiram a vários milhões de km/h e está tão longe que sua luz viajou sete milhões de anos para chegar à Terra.
A localização destes objetos extremos é fundamental para ajudar os cientistas a entenderem a formação do Universo. Fonte: O Estado de São Paulo
A Demonologia Clássica e o Fenômeno OVNI
Observando a literatura sobre ocultismo de séculos passados podemos constatar que observadores antigos citavam a existência de aparições que normalmente eram classificadas como demônios. O trabalho Oficial de Francis Barret, The Magus - Book 2 (Os Magos - Livro 2), de 1801, entre as páginas 48 e 54, descreve os anjos decaídos ou demônios:
...alguns dos que estão perto de nós perambulam para cima e para baixo neste ar obscuro: outros habitam lagos, rios e mares, outros a terra e aterrorizam todas as coisas... perturbando não só os homens, mas também outras criaturas; alguns se contentam com brincadeiras e zombarias, aborrecendo os homens sem causar-lhes dano; outros... mudando de forma, transtornam os homens e fazem com que eles temam em vão...
...os demônios falam; e o que o homem faz com voz audível, eles o fazem imprimindo a idéia de fala na mente daqueles a quem se dirigem, de um modo melhor do que se fizessem isso em voz audível... todavia, eles muitas vezes emitem uma voz audível.
Em seu livro Earth's Earliest Ages And Their Connection with Modern Spiritualism and Theosophy (As primeiras Idades da Terra e Sua Conexão com o Espiritualismo e Teosofia Modernos, 1876, página 254, G. H. Pember Observa que o ocultista "é levado à comunicação inteligente com espíritos do ar, e pode receber qualquer conhecimento possuído por eles, ou qualquer falsa impressão que decidam comunicar... os demônios parecem ter permissão para operar vários prodígios a seu pedido".
As obras "De Magia" e "De Vinculis in Genere" escritas pelo Mago Bruno Giordano, em meados de 1590, consagradas à magia, apresenta práticas religiosas de origem egípcia para atrair demônios para dentro de suas estátuas e um método de condicionamento da imaginação ou da memória para receber influências demoníacas, através de imagens ou sinais estampados na memória. Estes métodos não seriam suficientes para se criar falsas lembranças de abdução, por exemplo?!
Segundo os milhares de registros de casos de aparições de "tripulantes de discos voadores" em todo o mundo, os supostos extraterrestres variam seu tamanho entre alguns centímetros a quase seis metros, sendo que na maioria dos casos o tamanho fica entre 1,20 m e 2,00 m, sendo, normalmente, de forma humanóide, embora também há casos de formas muito estranhas (semelhantes a insetos, por exemplo) ou fantasmagóricas. Sendo que, por muitas vezes, estes seres correspondem a figuras folclóricas, mitológicas, demoníacas ou do ocultismo, relacionados a muitas tradições e culturas de diversas épocas, mostrando tratar-se de entidades polimorfas que, não tendo um corpo físico, são capazes de criar, de alguma forma, uma imagem adequada às culturas com as quais pretendem interagir.
Na obra "Asclépio" de Hermes Trimegisto, século XVI, há a afirmação de que o Anjo Decaído (Lúcifer ou Satanás) recrimina suas hostes por terem fundamentado suas imagens somente em animais, fazendo simbolizar as constelações com figuras de animais (ursa, áries etc) e, para fazer uma paródia contra Jesus Cristo, o Anjo Decaído admite ser uma besta (um animal), porém vitoriosa, triunfante, a "Bestia Triofante". Levando em conta esta afirmação da obra de Hermes Trimegisto e partindo-se do pressuposto de que entidades sobrenaturais existem e que podem ser classificadas como "demônios" que procuram se adequar às culturas para interagir com a humanidade, não seria ousado contar com a possibilidade de que para os religiosos do antigo Egito, seus deuses eram reais e que transmitiam suas mensagens e mandamentos através dos médiuns egípcios. Afirmações semelhantes poderiam ser feitas com relação à crença na existência de Orixás, Espíritos de Mortos e, para os que não são religiosos, estas entidades poderiam se passar por tripulantes de naves extraterrestres. Até mesmo Martinho Lutero (conforme Commentary on Galatians, cap. 3, verso 1, pág 290) observou:
"Satanás é perfeitamente capaz de afetar todos os sentidos da pessoa, de modo que ela juraria ter visto, ouvido, sentido e tocado algo que - na verdade - não viu, etc.
Também na Bíblia vemos citações à capacidade de Satanás mudar sua forma:
E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.
(II Coríntios 11:14)
Há diversos registros históricos que nos relatam como eram as possessões demoníacas e, surpreendentemente, o pesquisador Jacques Vallee, após muitos anos de pesquisas do fenômeno OVNI, em sua obra Confrontations (Confrontos), na pág. 63, declara:
"O 'exame médico' a que os seqüestradores dizem ter-se submetido, muitas vezes acompanhados de manipulação sexual sádica, é remanescente das lendas medievais de encontros com demônios. Não faz sentido numa estrutura sofisticada, técnica, ou biológica: qualquer ser inteligente equipado com as maravilhas científicas que os OVNIs possuem estaria em posição de realizar quaisquer desses supostos objetivos científicos num prazo mais curto e com menos riscos".
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Um enigma em Colares: Trinta anos depois, ufólogo acusa a Aeronáutica de sonegar informações sobre a aparição do chupa-chupa naquela ilha
Fonte: Jornal O Liberal
Por Carlos Mendes
Um dos maiores ufólogos do mundo, o brasileiro Ademar Gevaerd afirma: os discos voadores existem e têm na Amazônia, principalmente no Pará, um ponto de suas manifestações. Para Gevaerd, as aparições de objetos luminosos que emitiam jatos poderosos sobre seres humanos, sugando-lhes o sangue e produzindo lesões na pele durante meses seguidos, entre 1977 e 1978, na ilha paraense de Colares, foram o maior 'fenômeno continuado' já registrado por pesquisadores e ufólogos em todo o planeta.
" Essas naves são reais e não tenho mais nenhuma dúvida sobre isso. Nós estamos sendo visitados por várias civilizações, que vêm de diversos pontos do universo', disse Gevaerd em entrevista a O LIBERAL, na semana passada. Pesquisador, jornalista e diretor da revista UFO, ele acrescentou que os seres que nos visitam são muito parecidos com os humanos. Além da aparência, têm dois braços, duas pernas, dois olhos, tronco e cabeça. 'Isso leva a pensar que, na verdade, os seres do espaço e os humanos façam parte da mesma espécie. É como se o mesmo criador deles fosse também o nosso criador'.
Gevaerd afirma que nunca teve contato direto com os tripulantes das naves, mas adverte que o trabalho dos ufólogos é baseado nas experiências vividas por pessoas que estiveram frente a frente com essas naves.
É óbvio que, aqui e ali, não faltam malucos de carteirinha, que, segundo Gevaerd, se aproveitam de um fenômeno que nem a ciência consegue explicar ainda para experimentar seus quinze minutos de fama. 'Infelizmente, em qualquer setor da atividade humana, há sempre farsantes desse tipo. Isto é comum no meio ufológico', sentencia, para frisar que a ufologia tem mecanismos capazes de mostrar ao público o que é fato e o que é lenda, separando a verdade da mentira.
No final de 1977, na ilha de Colares, luzes que a população dizia terem vindo do espaço sugavam o sangue das pessoas, deixando em mais de 80 delas seqüelas físicas e psicológicas. Teria havido algum tipo de fraude ou tudo não passou de histeria coletiva, como garantem alguns psiquiatras e parapsicólogos? Gevaerd responde: 'o que houve em Colares foi fato. As pessoas de lá tiveram uma experiência muito séria. O fenômeno, para essas pessoas, se manifestou de maneira muito traumática'.
As naves apareciam à noite ou ao cair da noite, e também às vezes, embora raramente, durante o dia. Elas perseguiam pessoas e famílias inteiras de Colares e de comunidades vizinhas da região do Salgado. A Aeronáutica fez pesquisas e investigou a fundo os fenômenos. Mandou equipes de Belém e de Brasília ao local, fez fotografias, filmes em super-8 e 16mm e também entrevistou as vítimas das luzes. Tudo continua, do ponto de vista oficial, sob segredo. 'De texto sobre o episódio, a Aeronáutica só liberou 10%. De fotografias, ela sonega 95% do público; e de filmagens, sonega tudo, 100%', acusa o ufólogo.
Os prontuários médicos das vítimas atendidas à época pela chefe do posto de Saúde de Colares, Wellaide Cecim, foram destruídos. Gevaerd foi a Colares na semana passada para a estréia, em praça pública, do filme 'A história que veio do céu', produção paraense sobre o 'chupa-chupa'. Mais de 1.500 pessoas aplaudiram o filme. 'O povo não esquece e sempre lembra do episódio. Encontrei pessoas que testemunharam o fenômeno, conta o ufólogo nesta entrevista.
Não se entende por que se faz tanto mistério sobre o Chupa-chupa. Um dos chefes da operação da Aeronáutica foi o então capitão Uirangê Holanda, que teria se suicidado em 1998, no Rio de Janeiro.
O capitão Holanda era um dos mais destacados oficiais da Aeronáutica no Pará. Ele recebeu a missão de investigar a fundo o que acontecia em Colares e região. O Holanda ainda tem muitos familiares que moram em Belém. Era um militar sério, disciplinado e que acreditava na pluralidade dos mundos habitados. Porém, ele não achava que os fatos que estavam acontecendo nos arredores de Belém tivessem alguma coisa a ver com discos-voadores. Ainda assim, foi escolhido pelo comandante do 1º Comar, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, para chefiar um grupo de 30 pessoas e investigar o que estava acontecendo em Colares.
A revista que você dirige, a UFO, fez uma entrevista polêmica com o Holanda, ele contando tudo o que foi investigado no Pará. Ele morreu dois ou três meses antes de a entrevista ser publicada.
O Holanda e seus militares da Aeronáutica estiveram frente a frente com as naves que eles investigavam. A equipe foi a Colares, Santo Antonio do Tauá, Mosqueiro, Baía do Sol e outros locais onde as naves apareciam, filmaram e fotografaram tudo. O mais triste é que até hoje a Aeronáutica não admite o fato. E o pior é que os agentes dela fizeram mais de 500 fotografias das naves e mais de 16 horas de filmagens.
E onde estão essas fotografias e filmes? Como pesquisador, você tem alguma pista?
A gente imagina que uma parte desses filmes e fotos esteja aqui mesmo em Belém, no 1º Comar. Tenho uma informação, que não é recente, de que outra parte desse material esteja no Comando Militar de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra), em Brasília.
Há uma outra informação, não confirmada, de que esses filmes e fotos estariam guardados nos arquivos da Nasa, a agência espacial americana, nos Estados Unidos.
Eu não sei nada sobre isso. Acredito que boa parte desse material, senão todo ele, tenha de fato sido enviado aos Estados Unidos. Os americanos têm uma atuação em todo o planeta sobre o que acontece no espaço aéreo de alguns continentes, como a América do Sul. Acredito, sim, na possibilidade de as informações do capitão Holanda terem sido em parte enviadas aos Estados Unidos. Não sei se à Nasa ou à Central de Inteligência Americana (CIA).
Você comandou, através da revista UFO, uma campanha denominada ' Ufos, Liberdade de Informação Já', pregando a abertura dos arquivos militares brasileiros sobre objetos voadores não-identificados, principalmente os casos de Colares e de Varginha, em Minas, onde seres de outro mundo teriam sido aprisionados pelo Exército. No que deu isso?
A Operação Prato, da Aeronáutica no Pará, referente ao caso chupa-chupa, de Colares, é o pilar da nossa campanha. Quando fizemos a campanha, tínhamos em mente que o governo federal nunca iria abrir seus arquivos. Nós pensamos: vamos usar a cabeça, temos de oferecer à população documentos e informações que comprovem que a Força Aérea Brasileira, o Exército e a Marinha estiveram à frente de investigações de pelo menos três casos da ufologia brasileira. Nós temos documentada essa participação. O nosso objetivo é saber o que foi registrado. A Operação Prato, o caso Varginha e o que chamamos de 'A Noite Oficial dos Ufos', testemunhada nos céus do Brasil pela própria Aeronáutica.
O que os ufólogos e pesquisadores pediram às Forças Armadas?
Pedimos à Aeronáutica, por exemplo, que liberasse pelo menos os arquivos relativos a essas três ocorrências. Fomos recebidos em Brasília pela Aeronáutica. Ela, porém, liberou apenas algumas poucas páginas de informações sobre a Operação Prato. Sobre quase todas as informações liberadas, inclusive fotos, nós já tínhamos conhecimento. Nós temos 400 páginas do relatório oficial da Operação Prato, mas a Aeronáutica só nos mostrou 200, quando na verdade há 2.000 páginas. Ou seja, liberaram somente 10% e nós temos 20%.
Quer dizer, então, que o governo brasileiro está sonegando 90% da verdade sobre o que aconteceu no Pará em 1977?
Infelizmente, é isso. Eu falo só de texto, porque se for falar de fotografias, a sonegação é de 95%. No caso das filmagens, a sonegação é total, de 100%. Há uma lei no Brasil que diz que casos mantidos há 30 anos em sigilo podem ser liberados para conhecimento público.
O próprio capitão Holanda foi chamado de maluco dentro da Aeronáutica, quando mostrou seu relatório comprovando que as aparições em Colares eram verdadeiras.
É verdade. O Holanda recebeu de seus superiores a missão de comandar uma operação que não tinha data para acabar. Foram colocados todos os recursos militares e tecnológicos da época à disposição dele para descobrir o que estava atacando aquelas pessoas na ilha. E ele descobriu quem estava por trás dos fenômenos.
A descoberta, você há de convir, foge ao senso comum.
Lago pode explicar mistério do OVNI de 1908 na Sibéria
Imagem de computador do Lago Cheko, que estaria numa cratera de meteorito
Uma expedição de cientistas italianos pode ter encontrado, em um lago da Sibéria, a explicação para o chamado "evento de Tunguska" - uma explosão que ocorreu sobre o norte da Rússia em 1908, destruindo vegetação por mais de 2.000 km2 e gerando tremores de terra e uma luz súbita nos céus, observada em partes da Europa e da Ásia.
Cientistas acreditam que o evento tenha sido causado pela desintegração de um cometa ou asteróide a uma altitude de 5 km a 10 km na atmosfera, mas nenhum fragmento ou vestígio do corpo jamais foi encontrado, o que fez do evento um tema popular entre aficionados de óvnis. Tunguska também aparece em diversas obras de ficção, de um romance de Thomas Pynchon ao seriado de TV Arquivo X.
Agora, em artigo na revista online Terra Nova, pesquisadores liderados por Luca Gasperini, da Universidade de Bolonha, sugerem que o Lago Cheko, 8 km ao norte do provável epicentro do evento, pode ser a cratera aberta por um pedaço do corpo responsável pela explosão no ar.
Sondagens realizadas no lago pelos cientistas italianos durante uma expedição em 1999, descritas no artigo, sugerem que o lago preenche uma cratera aberta por um impacto. O trabalho dos pesquisadores, ressaltando que a região é remota e pouco habitada, diz que não se sabe se o Cheko já existia antes de 1908, e que sua primeira citação em mapas data de 1928.
Com base nas características do lago, a equipe de Gasperini sugere que a cratera foi aberta por um asteróide de 1.500 toneladas e 10 metros de diâmetro - no máximo: o terreno é pantanoso, e a cratera pode ter se expandido, com o desgaste do solo ao redor da borda original.
Os cientistas reconhecem, no entanto, que será necessário realizar uma perfuração no leito do lago para determinar se se trata realmente de uma cratera de asteróide, com a descoberta de um fragmento do meteorito original ou de solo compactado pelo impacto. Fonte: O Estadão
Cientistas acreditam que o evento tenha sido causado pela desintegração de um cometa ou asteróide a uma altitude de 5 km a 10 km na atmosfera, mas nenhum fragmento ou vestígio do corpo jamais foi encontrado, o que fez do evento um tema popular entre aficionados de óvnis. Tunguska também aparece em diversas obras de ficção, de um romance de Thomas Pynchon ao seriado de TV Arquivo X.
Agora, em artigo na revista online Terra Nova, pesquisadores liderados por Luca Gasperini, da Universidade de Bolonha, sugerem que o Lago Cheko, 8 km ao norte do provável epicentro do evento, pode ser a cratera aberta por um pedaço do corpo responsável pela explosão no ar.
Sondagens realizadas no lago pelos cientistas italianos durante uma expedição em 1999, descritas no artigo, sugerem que o lago preenche uma cratera aberta por um impacto. O trabalho dos pesquisadores, ressaltando que a região é remota e pouco habitada, diz que não se sabe se o Cheko já existia antes de 1908, e que sua primeira citação em mapas data de 1928.
Com base nas características do lago, a equipe de Gasperini sugere que a cratera foi aberta por um asteróide de 1.500 toneladas e 10 metros de diâmetro - no máximo: o terreno é pantanoso, e a cratera pode ter se expandido, com o desgaste do solo ao redor da borda original.
Os cientistas reconhecem, no entanto, que será necessário realizar uma perfuração no leito do lago para determinar se se trata realmente de uma cratera de asteróide, com a descoberta de um fragmento do meteorito original ou de solo compactado pelo impacto. Fonte: O Estadão
Agência Espacial Européia quer voluntários para viagem a Marte
Próximo destino: Marte. Depois de o governo norte-americano ter anunciado que pretende enviar missões tripuladas ao vizinho terrestre, agora é a vez dos europeus. A Agência Espacial Européia (ESA) está se preparando para futuras viagens ao planeta e procura voluntários para participar de uma missão simulada.
Astronautas para Marte
A simulação será uma experiência de grande porte que envolverá um total de 520 dias, com início previsto para o fim de 2008 ou início de 2009. O período é considerado suficiente para a viagem de ida e volta, mais o tempo de exploração na superfície marciana. Os candidatos devem ter entre 25 e 50 anos e residir em países que integram a ESA.
"Na missão a Marte, esses homens e mulheres terão que tomar conta de si mesmos durante quase dois anos. Sua sobrevivência está em suas próprias mãos, ainda que contem com o trabalho de milhares de engenheiros e cientistas aqui na Terra, que tornarão possível a missão", destacou a agência européia em comunicado.
Na viagem, que ainda não tem data estimada para ocorrer, a tripulação experimentará um completo isolamento. Ficarão confinados durante todo o tempo e perderão a Terra de vista. Sinais de rádio levarão 40 minutos para a transmissão de ida e volta entre a espaçonave e o controle da missão na Terra.
Viagem simulada
Na simulação, técnicos da ESA contarão com a participação de especialistas do Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia. O roteiro seguirá o perfil completo de uma missão real, incluindo a fase de exploração na superfície marciana. Os voluntários experimentarão gravidade similar à encontrada no espaço e se alimentarão como os astronautas da Estação Espacial Internacional.
Os exercícios serão conduzidos em Moscou, começando com um período preliminar de 105 dias, seguidos pelos 520 dias da simulação e outros 105 dias de estudos posteriores. A ESA procura por 12 voluntários, quatro para cada fase.
Segundo a agência, os critérios de seleção serão semelhantes aos usados na escolha dos astronautas europeus, mas haverá uma ênfase maior em fatores psicológicos e na resistência ao estresse, devido ao longo período exigido pela missão a Marte.
Fonte: CUB
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Reino Unido libera mais arquivos sobre OVNIS
Documentos foram coletados entre 1985 e 2007 e podem ser baixados gratuitamente
O governo britânico liberou para o público quase 9 mil páginas de arquivos secretos sobre supostas aparições de óvnis (Objetos Voadores Não Identificados). Os 34 arquivos foram coletados entre 1985 e 2007. Os arquivos podem ser baixados gratuitamente durante 30 dias.
Em um dos documentos, um comandante militar prevê que a população ficaria decepcionada se soubesse que "falta de fundos e outras prioridades" estavam impedindo o prosseguimento das investigações sobre os óvnis.
"Um dos documentos mais interessantes nos arquivos é de um oficial do serviço secreto que afirma que, apesar dos milhares de relatos recebidos desde a Segunda Guerra Mundial, eles nunca estudaram ou gastaram dinheiro com o assunto e que as pessoas não acreditariam nisso se soubessem", diz o consultor dos arquivos David Clarke.
O documento datado de 5 de julho de 1995 afirma que a imagem que a mídia consagrou da agência britânica de Inteligência DI55 "como defensora da Terra contra o perigo alienígena" estaria "anos-luz de distância da verdade".
O ex-investigador do ministério da Defesa britânico Nick Pope, que trabalhou na entidade entre 1991 e 1995, diz que "o fascinante sobre os arquivos é que eles refletem o debate que existe na sociedade: é interessante sermos visitados por alienígenas ou é pura bobagem?"
"Nós tínhamos os mesmos debates no Ministério da Defesa", diz ele.
Casos
Entre os documentos está o testemunho feito em 2001 de um controlador de vôo então aposentado da aeronáutica sobre um incidente ocorrido na região de Suffolk em 1956.
Freddie Wimbledon diz ter enviado jatos para interceptor um óvni captado por radar e testemunhos de pessoas. Um dos aviões seguiu o óvni de perto antes que ele partisse a "uma velocidade incrível".
Outros documentos relatam o testemunho de várias pessoas que dizem ter visto um óvni sobre o festival de Glastonbury, em 2003 e um disco voador sobre Nottinghamshire.
Mas há também o registro da reclamação de uma mãe e filha que foram ao Ministério da Defesa relatar terem visto um óvni "com o formato de um verme" sobre o bairro londrino de East Dulwich em 2003.
Durante seu depoimento, dois homens "vestidos em trajes espaciais e óculos escuros que se diziam chamar Mok e Mindy" se juntaram aos policiais, em uma aparente brincadeira com a denúncia das duas mulheres.
Na carta, a mulher diz acreditar que isso aconteceu "para nos fazer parecer idiotas e presumir que nossa história era inacreditável".
O governo britânico liberou para o público quase 9 mil páginas de arquivos secretos sobre supostas aparições de óvnis (Objetos Voadores Não Identificados). Os 34 arquivos foram coletados entre 1985 e 2007. Os arquivos podem ser baixados gratuitamente durante 30 dias.
Em um dos documentos, um comandante militar prevê que a população ficaria decepcionada se soubesse que "falta de fundos e outras prioridades" estavam impedindo o prosseguimento das investigações sobre os óvnis.
"Um dos documentos mais interessantes nos arquivos é de um oficial do serviço secreto que afirma que, apesar dos milhares de relatos recebidos desde a Segunda Guerra Mundial, eles nunca estudaram ou gastaram dinheiro com o assunto e que as pessoas não acreditariam nisso se soubessem", diz o consultor dos arquivos David Clarke.
O documento datado de 5 de julho de 1995 afirma que a imagem que a mídia consagrou da agência britânica de Inteligência DI55 "como defensora da Terra contra o perigo alienígena" estaria "anos-luz de distância da verdade".
O ex-investigador do ministério da Defesa britânico Nick Pope, que trabalhou na entidade entre 1991 e 1995, diz que "o fascinante sobre os arquivos é que eles refletem o debate que existe na sociedade: é interessante sermos visitados por alienígenas ou é pura bobagem?"
"Nós tínhamos os mesmos debates no Ministério da Defesa", diz ele.
Casos
Entre os documentos está o testemunho feito em 2001 de um controlador de vôo então aposentado da aeronáutica sobre um incidente ocorrido na região de Suffolk em 1956.
Freddie Wimbledon diz ter enviado jatos para interceptor um óvni captado por radar e testemunhos de pessoas. Um dos aviões seguiu o óvni de perto antes que ele partisse a "uma velocidade incrível".
Outros documentos relatam o testemunho de várias pessoas que dizem ter visto um óvni sobre o festival de Glastonbury, em 2003 e um disco voador sobre Nottinghamshire.
Mas há também o registro da reclamação de uma mãe e filha que foram ao Ministério da Defesa relatar terem visto um óvni "com o formato de um verme" sobre o bairro londrino de East Dulwich em 2003.
Durante seu depoimento, dois homens "vestidos em trajes espaciais e óculos escuros que se diziam chamar Mok e Mindy" se juntaram aos policiais, em uma aparente brincadeira com a denúncia das duas mulheres.
Na carta, a mulher diz acreditar que isso aconteceu "para nos fazer parecer idiotas e presumir que nossa história era inacreditável".
Busca por ETs será reativada na Califórnia
Fonte: O Estado de São Paulo
SAN JOSE (EUA)
Quarenta e dois radiotelescópios no norte da Califórnia voltarão a buscar por sinais auditivos de vida extraterrestre, após pessoas físicas - incluindo a atriz Jodie Foster, que estrelou um filme sobre o tema, Contato (1997) - doarem US$ 210 mil para que o Instituto Seti (sigla para Busca de Inteligência Extraterrestre, em inglês) continue a operar. O conjunto de telescópios, construído em 2007 com uma doação de US$ 30 milhões de Paul Allen, cofundador da Microsoft, estava desligado desde abril e volta a operar em setembro.
SAN JOSE (EUA)
Quarenta e dois radiotelescópios no norte da Califórnia voltarão a buscar por sinais auditivos de vida extraterrestre, após pessoas físicas - incluindo a atriz Jodie Foster, que estrelou um filme sobre o tema, Contato (1997) - doarem US$ 210 mil para que o Instituto Seti (sigla para Busca de Inteligência Extraterrestre, em inglês) continue a operar. O conjunto de telescópios, construído em 2007 com uma doação de US$ 30 milhões de Paul Allen, cofundador da Microsoft, estava desligado desde abril e volta a operar em setembro.
Estamos muito perto do fim das fraudes fotográficas
Foi criada uma fórmula matemática para descobrir fotos retocadas digitalmente.
Para detectar imagens alteradas, cientistas ecolheram mais de 450 fotos originais e as retocadas publicadas em meios de comunicação
Um professor americano de Ciências da Informática criou com um aluno uma fórmula matemática para descobrir fotografias retocadas digitalmente, segundo publica a revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A alteração digital de fotos publicadas nos meios de comunicação gerou recentemente controvérsia, já que a Associação Médica Americana advertiu que podem contribuir para gerar expectativas pouco realistas da imagem corporal.
Para detectar essas imagens alteradas, o professor Farid Hany do Departamento de Ciências da Informática no Dartmouth College e seu aluno de doutorado Eric Kee projetaram um método que permite calcular com precisão em que medida foram retocadas.
Para calculá-lo primeiro recolheram mais de 450 fotos originais e as retocadas publicadas em meios de comunicação digitais e a partir daí estabeleceram oito critérios geométricos e fotométricos comuns a todas elas.
Posteriormente, combinaram todos os parâmetros em cada par de fotos, com o objetivo de determinar o grau no qual as imagens tinham sido manipuladas.
Além disso, perguntaram a mais de 350 pessoas que comparassem o mesmo par de fotos e as classificassem em uma escala de 1 (muito similar) a 5 (muito diferentes).
Os pesquisadores incorporaram estes resultados à fórmula para obter uma média de retoque por cada par de fotos.
Os efeitos adversos a longo prazo na saúde pública de retocar de maneira inadequada as imagens publicadas levaram alguns países a considerar a identificação obrigatória para as fotos retocadas.
Segundo os autores, além de como um método quantitativo para avaliar as alterações digitais de fotografias sua fórmula também pode servir como elemento de dissuasão contra o retoque extremo.
Para detectar imagens alteradas, cientistas ecolheram mais de 450 fotos originais e as retocadas publicadas em meios de comunicação
Um professor americano de Ciências da Informática criou com um aluno uma fórmula matemática para descobrir fotografias retocadas digitalmente, segundo publica a revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A alteração digital de fotos publicadas nos meios de comunicação gerou recentemente controvérsia, já que a Associação Médica Americana advertiu que podem contribuir para gerar expectativas pouco realistas da imagem corporal.
Para detectar essas imagens alteradas, o professor Farid Hany do Departamento de Ciências da Informática no Dartmouth College e seu aluno de doutorado Eric Kee projetaram um método que permite calcular com precisão em que medida foram retocadas.
Para calculá-lo primeiro recolheram mais de 450 fotos originais e as retocadas publicadas em meios de comunicação digitais e a partir daí estabeleceram oito critérios geométricos e fotométricos comuns a todas elas.
Posteriormente, combinaram todos os parâmetros em cada par de fotos, com o objetivo de determinar o grau no qual as imagens tinham sido manipuladas.
Além disso, perguntaram a mais de 350 pessoas que comparassem o mesmo par de fotos e as classificassem em uma escala de 1 (muito similar) a 5 (muito diferentes).
Os pesquisadores incorporaram estes resultados à fórmula para obter uma média de retoque por cada par de fotos.
Os efeitos adversos a longo prazo na saúde pública de retocar de maneira inadequada as imagens publicadas levaram alguns países a considerar a identificação obrigatória para as fotos retocadas.
Segundo os autores, além de como um método quantitativo para avaliar as alterações digitais de fotografias sua fórmula também pode servir como elemento de dissuasão contra o retoque extremo.
Maias previam retorno de um deus em 2012 e não o fim do mundo
Segundo especialistas, o ano de 2012 marcaria o término de uma era e ao começo de outra, com o retorno do deus Bolon Yokte.
As previsões dos maias para dezembro de 2012 não se referem ao fim do mundo, mas ao retorno do deus Bolon Yokte, que voltaria ao término de uma era e ao começo de outra, segundo uma nova interpretação divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México.
Os especialistas Sven Gronemeyer e Barbara Macleod, da Universidade da Trobe (Austrália), divulgaram uma nova interpretação das inscrições maias do sítio arqueológico de Tortuguero, durante a 7ª Mesa Redonda de Palenque, realizada no estado mexicano de Chiapas.
A data de 21 de dezembro de 2012 citada nas inscrições do povo indígena maia gerou diversas especulações sobre supostas "profecias maias do fim do mundo", versão que foi rejeitada pelos arqueólogos e epigrafistas.
Segundo os especialistas, os maias criaram um calendário com base em um período de 400 anos, denominado Baktun. Cada era é composta por 13 ciclos de 400 anos, que somavam 5.125 anos, e, segundo a conta, a era atual concluiria em dezembro de 2012.
Gronemeyer explicou que, de acordo com a visão maia, no final de cada era, completava-se um ciclo de criação e começava outro. Nesta inscrição, menciona-se que 21 de dezembro "seria investida a deidade Bolon Yokote", um deus vinculado à criação e à guerra, que participou do começo da atual era, iniciada em 13 de agosto do ano 3.114 a.C.
O epigrafista alemão indicou que essa inscrição está ligada à história da cidade maia de Tortuguero, na qual se cita o governante Bahlam Ajaw (612-679 d.C.) como futuro participante de um evento do final da era atual.
O texto de caráter narrativo, segundo Gronemeyer, mostra que os governantes maias deveriam "preparar o terreno para o retorno do deus Bolon Yokte, e que o Bahlam Ajaw seria o anfitrião de sua posse".
Conforme este prognóstico, o deus Bolon Yokte presidiria o nascimento de uma nova era, que deverá começar em 21 de dezembro de 2012, e supervisionaria o fim da era atual.
"A aritmética do calendário maia demonstra que o término do 13º Baktun representa simplesmente o fim de um período e a transição para um ciclo novo, embora essa data seja carregada de um valor simbólico, como a reflexão sobre o dia da criação", comentou Gronemeyer.
O epigrafista mexicano Erik Velásquez disse que, para os escribas maias, a história como uma narração de eventos humanos foi uma preocupação secundária. Eles se centravam nos rituais de qualquer tipo, por isso, "as inscrições mostram relações complexas entre o tempo, as esculturas e os prédios".
"Na antiga concepção maia, o tempo se construiu tal como as esculturas e os prédios que as continham, os períodos tinham consciência, vontade, personalidade e se comportavam como humanos", acrescentou Velásquez. Fonte: O Estado de São Paulo
As previsões dos maias para dezembro de 2012 não se referem ao fim do mundo, mas ao retorno do deus Bolon Yokte, que voltaria ao término de uma era e ao começo de outra, segundo uma nova interpretação divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México.
Os especialistas Sven Gronemeyer e Barbara Macleod, da Universidade da Trobe (Austrália), divulgaram uma nova interpretação das inscrições maias do sítio arqueológico de Tortuguero, durante a 7ª Mesa Redonda de Palenque, realizada no estado mexicano de Chiapas.
A data de 21 de dezembro de 2012 citada nas inscrições do povo indígena maia gerou diversas especulações sobre supostas "profecias maias do fim do mundo", versão que foi rejeitada pelos arqueólogos e epigrafistas.
Segundo os especialistas, os maias criaram um calendário com base em um período de 400 anos, denominado Baktun. Cada era é composta por 13 ciclos de 400 anos, que somavam 5.125 anos, e, segundo a conta, a era atual concluiria em dezembro de 2012.
Gronemeyer explicou que, de acordo com a visão maia, no final de cada era, completava-se um ciclo de criação e começava outro. Nesta inscrição, menciona-se que 21 de dezembro "seria investida a deidade Bolon Yokote", um deus vinculado à criação e à guerra, que participou do começo da atual era, iniciada em 13 de agosto do ano 3.114 a.C.
O epigrafista alemão indicou que essa inscrição está ligada à história da cidade maia de Tortuguero, na qual se cita o governante Bahlam Ajaw (612-679 d.C.) como futuro participante de um evento do final da era atual.
O texto de caráter narrativo, segundo Gronemeyer, mostra que os governantes maias deveriam "preparar o terreno para o retorno do deus Bolon Yokte, e que o Bahlam Ajaw seria o anfitrião de sua posse".
Conforme este prognóstico, o deus Bolon Yokte presidiria o nascimento de uma nova era, que deverá começar em 21 de dezembro de 2012, e supervisionaria o fim da era atual.
"A aritmética do calendário maia demonstra que o término do 13º Baktun representa simplesmente o fim de um período e a transição para um ciclo novo, embora essa data seja carregada de um valor simbólico, como a reflexão sobre o dia da criação", comentou Gronemeyer.
O epigrafista mexicano Erik Velásquez disse que, para os escribas maias, a história como uma narração de eventos humanos foi uma preocupação secundária. Eles se centravam nos rituais de qualquer tipo, por isso, "as inscrições mostram relações complexas entre o tempo, as esculturas e os prédios".
"Na antiga concepção maia, o tempo se construiu tal como as esculturas e os prédios que as continham, os períodos tinham consciência, vontade, personalidade e se comportavam como humanos", acrescentou Velásquez. Fonte: O Estado de São Paulo
A Nasa está sendo roubada durante vários anos
Centenas de amostras da Lua e de meteoritos que a Nasa empresta normalmente a pesquisadores desapareceram, revelou uma auditoria da agência espacial americana na quinta-feira. O inspetor-geral da Nasa, Paul Martin, publicou um relatório detalhando a concessão de empréstimos aos pesquisadores que nunca utilizaram as amostras ou simplesmente perderam o controle de amostras raras que datam da primeira viagem dos Estados Unidos à Lua, em 1969.
Segundo a auditoria, "517 materiais astronômicos emprestados se perderam ou foram roubados entre 1970 e junho de 2010". Essas amostras incluem, entre outras, rochas e solo da Lua, íons da camada externa do sol, poeira de cometas e poeira cósmica da estratosfera terrestre.
"Estas amostras constituem um recurso raro e limitado e têm um papel importante na pesquisa e na educação", disse o informe. Em março, a Nasa tinha mais de 26 mil amostras em empréstimo, de uma coleção de 140 mil peças da Lua, 18 mil amostras de meteoritos e 5 mil amostras de poeira cósmica e de cometas. O informe recomenda que a Nasa deve identificar melhor as peças de sua propriedade e elaborar um inventário anual para evitar estas perdas.
Segundo a auditoria, "517 materiais astronômicos emprestados se perderam ou foram roubados entre 1970 e junho de 2010". Essas amostras incluem, entre outras, rochas e solo da Lua, íons da camada externa do sol, poeira de cometas e poeira cósmica da estratosfera terrestre.
"Estas amostras constituem um recurso raro e limitado e têm um papel importante na pesquisa e na educação", disse o informe. Em março, a Nasa tinha mais de 26 mil amostras em empréstimo, de uma coleção de 140 mil peças da Lua, 18 mil amostras de meteoritos e 5 mil amostras de poeira cósmica e de cometas. O informe recomenda que a Nasa deve identificar melhor as peças de sua propriedade e elaborar um inventário anual para evitar estas perdas.
Cientistas encontram um mundo desconhecido
Estudo revela comunidades de espécies desconhecidas no fundo do mar, no ambiente escuro e cálido que rodeia condutos hidrotermais.
Um grupo de cientistas britânicos encontrou comunidades de espécies desconhecidas no fundo do mar próximo à Antártida, no ambiente escuro e cálido que rodeia os condutos hidrotermais, diz um estudo.
O achado, feito por especialistas das Universidades de Oxford e Southampton e o Serviço Antártico Britânico permitiram contemplar novas espécies de caranguejo, estrela-do-mar, anêmonas e polvos.
Para a pesquisa, os cientistas empregaram pela primeira vez um veículo dirigido com controle remoto para explorar o East Scotie Ridge, nas profundezas do oceano Antártico.
Nessa zona, os respiradouros hidrotermais, incluindo pontos que chegam a 383 graus Celsius, criam um entorno único carente de luz solar, mas rico em certos componentes químicos.
Segundo o professor Alex Rogers, do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, "os condutos hidrotermais são o lar dos animais que não são encontrados em nenhuma outra parte do planeta que obtém energia não do Sol, mas de substâncias químicas como o sulfeto de hidrogênio - gás com odor forte e malcheiroso.
As imagens feitas pelo veículo mostram colônias enormes de uma nova espécie de caranguejo agrupadas ao redor dos condutos de ventilação.
A câmera também captou outras imagens de uma nova espécie predadora de estrela-do-mar com sete braços e um polvo de cor pálida não identificado, a quase dois mil metros de profundidade.
"O que não encontramos é quase tão surpreendente como o que encontramos", diz Rogers, que acrescentou que "muitos animais como vermes, mexilhões, caranguejos e camarões encontrados em condutos hidrotermais nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico simplesmente não estavam ali".
Os cientistas também consideram que as diferenças entre os grupos de animais encontrados nos condutos na Antártida e aqueles que estão em outros locais indicam que o Oceano Antártico pode atuar como uma barreira para eles.
Um grupo de cientistas britânicos encontrou comunidades de espécies desconhecidas no fundo do mar próximo à Antártida, no ambiente escuro e cálido que rodeia os condutos hidrotermais, diz um estudo.
O achado, feito por especialistas das Universidades de Oxford e Southampton e o Serviço Antártico Britânico permitiram contemplar novas espécies de caranguejo, estrela-do-mar, anêmonas e polvos.
Para a pesquisa, os cientistas empregaram pela primeira vez um veículo dirigido com controle remoto para explorar o East Scotie Ridge, nas profundezas do oceano Antártico.
Nessa zona, os respiradouros hidrotermais, incluindo pontos que chegam a 383 graus Celsius, criam um entorno único carente de luz solar, mas rico em certos componentes químicos.
Segundo o professor Alex Rogers, do Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, "os condutos hidrotermais são o lar dos animais que não são encontrados em nenhuma outra parte do planeta que obtém energia não do Sol, mas de substâncias químicas como o sulfeto de hidrogênio - gás com odor forte e malcheiroso.
As imagens feitas pelo veículo mostram colônias enormes de uma nova espécie de caranguejo agrupadas ao redor dos condutos de ventilação.
A câmera também captou outras imagens de uma nova espécie predadora de estrela-do-mar com sete braços e um polvo de cor pálida não identificado, a quase dois mil metros de profundidade.
"O que não encontramos é quase tão surpreendente como o que encontramos", diz Rogers, que acrescentou que "muitos animais como vermes, mexilhões, caranguejos e camarões encontrados em condutos hidrotermais nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico simplesmente não estavam ali".
Os cientistas também consideram que as diferenças entre os grupos de animais encontrados nos condutos na Antártida e aqueles que estão em outros locais indicam que o Oceano Antártico pode atuar como uma barreira para eles.
Mineral existente na Lua foi encontrado na Austrália
Fonte: O Estado de São Paulo
Mineral aparece em minúsculas quantidades e não tem valor econômico, mas poderia ser útil para determinar a idade das rochas em que foi encontrado
Um mineral raro, chamado tranquillityita, que somente havia sido encontrado em mostras rochosas da Lua há mais de quarenta anos, foi descoberto na Austrália, confirmaram fontes científicas à Efe.
"É incrível que a tranquillityita exista há todo esse tempo em rochas na Terra e que tenham se passado uns 40 anos desde que foi encontrado na Lua para fosse detectado aqui", disse Birger Rasmussen, líder da equipe da Universidade de Curtin, que fez a descoberta.
A tranquillityita deve seu nome ao Mar da Tranquilidade, superfície da Lua onde o mineral raro foi encontrado pela primeira vez, junto à armalcolita e ao pyroxferroite, durante uma expedição da Apolo XI em 1969.
Os dois últimos minerais foram encontrados na Terra nos anos seguintes à viagem à Lua, e há dois anos foi detectada a presença da tranquillityita em mostras rochosas da Austrália Ocidental.
Três longas e exaustivas análises confirmaram que se trata do mesmo mineral encontrado na Lua. Segundo os geólogos, o desenvolvimento da ciência desde 1969, que agora permite moer as pedras em pós extremamente finos para submetê-los a testes isotópicos ou para determinar sua idade, foi muito útil para detectar a presença do mineral na Terra.
A descoberta ocorreu por acaso, quando o grupo de cientistas estava analisando detalhadamente fatias da rocha com um microscópio para detectar elétrons.
O mineral, de cor marrom avermelhada, tem forma de pequenas agulhas mais finas que o diâmetro do cabelo humano, e sua composição tem principalmente sílica, zircônio, titânio e ferro.
A tranquillityita, que até agora foi encontrada em seis locais da Austrália Ocidental, está presente em rochas ígneas como a dolerita, conhecida popularmente como "granito negro" e é um dos últimos minerais que se cristalizam do magma.
"De fato, suspeitamos que a tranquillityita logo será reconhecida em rochas similares à dolerita no mundo todo", dizem os cientistas.
O mineral, que aparece em minúsculas quantidades e não tem valor econômico, poderia ser útil para determinar a idade das rochas em que o mineral foi encontrado.
Mineral aparece em minúsculas quantidades e não tem valor econômico, mas poderia ser útil para determinar a idade das rochas em que foi encontrado
Um mineral raro, chamado tranquillityita, que somente havia sido encontrado em mostras rochosas da Lua há mais de quarenta anos, foi descoberto na Austrália, confirmaram fontes científicas à Efe.
"É incrível que a tranquillityita exista há todo esse tempo em rochas na Terra e que tenham se passado uns 40 anos desde que foi encontrado na Lua para fosse detectado aqui", disse Birger Rasmussen, líder da equipe da Universidade de Curtin, que fez a descoberta.
A tranquillityita deve seu nome ao Mar da Tranquilidade, superfície da Lua onde o mineral raro foi encontrado pela primeira vez, junto à armalcolita e ao pyroxferroite, durante uma expedição da Apolo XI em 1969.
Os dois últimos minerais foram encontrados na Terra nos anos seguintes à viagem à Lua, e há dois anos foi detectada a presença da tranquillityita em mostras rochosas da Austrália Ocidental.
Três longas e exaustivas análises confirmaram que se trata do mesmo mineral encontrado na Lua. Segundo os geólogos, o desenvolvimento da ciência desde 1969, que agora permite moer as pedras em pós extremamente finos para submetê-los a testes isotópicos ou para determinar sua idade, foi muito útil para detectar a presença do mineral na Terra.
A descoberta ocorreu por acaso, quando o grupo de cientistas estava analisando detalhadamente fatias da rocha com um microscópio para detectar elétrons.
O mineral, de cor marrom avermelhada, tem forma de pequenas agulhas mais finas que o diâmetro do cabelo humano, e sua composição tem principalmente sílica, zircônio, titânio e ferro.
A tranquillityita, que até agora foi encontrada em seis locais da Austrália Ocidental, está presente em rochas ígneas como a dolerita, conhecida popularmente como "granito negro" e é um dos últimos minerais que se cristalizam do magma.
"De fato, suspeitamos que a tranquillityita logo será reconhecida em rochas similares à dolerita no mundo todo", dizem os cientistas.
O mineral, que aparece em minúsculas quantidades e não tem valor econômico, poderia ser útil para determinar a idade das rochas em que o mineral foi encontrado.
Começa contagem regressiva para colisão de sonda russa com a Terra
Fonte: O Estado de São Paulo
Estação interplanetária Fobos-Grunt não conseguiu atingir a órbita com destino a uma das luas de Marte
A Agência Espacial Russa, a Roscosmos, começou a contagem regressiva para a colisão com a Terra da estação interplanetária Fobos-Grunt, que não conseguiu atingir a órbita com destino a uma das luas de Marte.
"Segundo os dados que temos e os prognósticos dos especialistas, o prazo de queda da nave oscila entre 10 e 21 de janeiro, com o dia 15 como a data mais provável", informou a Roscosmos em comunicado.
Quanto ao local da colisão da sonda, que ficou à deriva em torno da Terra desde o dia 8 de novembro, a Roscosmos é mais cautelosa e afirmou que isso não poderá ser previsto até 24 horas antes da entrada na atmosfera.
Neste momento, o raio de queda da sonda - 51,4 graus de latitude norte e 51,4 graus de latitude sul - abrange de Londres ao extremo sul do continente americano.
Os russos declararam que a nave, que deveria recolher amostras do solo de Marte e enviá-las à Terra em 2014, não representa nenhuma ameaça o planeta.
A superfície da Terra será atingida apenas por cerca de 20 a 30 fragmentos da nave, com uma massa conjunta que não ultrapassará os 200 quilos. O resto da sonda será desintegrado ao entrar em contato com a atmosfera, da mesma forma que o combustível que leva a Fobos-Grunt, que será queimado a cerca de 100 quilômetros de altura.
Nos últimos meses, duas naves também se chocaram com a Terra: o satélite meteorológico americano UARS, que caiu em setembro no oceano Pacífico e o alemão ROSAT, um mês depois, no Índico.
O Centro Geral de Reconhecimento Espacial do Ministério da Defesa russo, que determinou com precisão a data e o local da queda do UARS e do ROSAT, vigia os parâmetros da órbita da estação ininterruptamente.
Imagens da queda da Fobos-Grunt foram captadas nesta semana pelo astrônomo francês Thierry Legault, na altura de Nice, no litoral mediterrâneo da França.
A Fobos-Grunt pretendia ser a primeira nave espacial a pousar na superfície de Fobos, uma das duas luas do Planeta Vermelho, para estudar a matéria inicial do sistema solar.
Para Igor Lisov, diretor da revista " Cosmonautics News ", "a estação foi projetada e construída com graves defeitos, do sistema de comando ao programa de abastecimento".
O programa de lançamentos russo está em plena crise após vários acidentes; o primeiro ocorreu em agosto do ano passado em mais de 30 anos de funcionamento por um dos cargueiros Progress, que abastecem a plataforma orbital.
Lisov explicou que entre a desintegração da União Soviética, em 1991, e 2007 o programa espacial russo "teve um financiamento estatal abaixo do mínimo de subsistência" e que o recente aumento do investimento não será notado na qualidade do trabalho em menos de cinco anos.
"O envelhecimento dos especialistas, o estado obsoleto dos equipamentos, a paralisação da produção de alguns componentes e materiais e a interrupção do trabalho em certos campos da cosmonáutica" também se somam a essa situação, acrescentou.
Devido aos baixos salários, a grande maioria dos especialistas da indústria espacial russa tem mais de 60 anos ou menos de 30, o que põe em risco o futuro do setor.
"Só conservamos o programa de naves pilotadas, os satélites de comunicações e o sistema de navegação GLONASS", disse Lisov, que considerou que a respeitada herança da escola soviética, "em grande medida, já se perdeu".
Lisov acredita que a Rússia, a primeira potência a enviar um homem ao espaço (Yuri Gagarin, em 1961), conseguirá manter a paridade com a China, mas deverá renunciar ao desejo de competir em pé de igualdade com os Estados Unidos.
Estação interplanetária Fobos-Grunt não conseguiu atingir a órbita com destino a uma das luas de Marte
A Agência Espacial Russa, a Roscosmos, começou a contagem regressiva para a colisão com a Terra da estação interplanetária Fobos-Grunt, que não conseguiu atingir a órbita com destino a uma das luas de Marte.
"Segundo os dados que temos e os prognósticos dos especialistas, o prazo de queda da nave oscila entre 10 e 21 de janeiro, com o dia 15 como a data mais provável", informou a Roscosmos em comunicado.
Quanto ao local da colisão da sonda, que ficou à deriva em torno da Terra desde o dia 8 de novembro, a Roscosmos é mais cautelosa e afirmou que isso não poderá ser previsto até 24 horas antes da entrada na atmosfera.
Neste momento, o raio de queda da sonda - 51,4 graus de latitude norte e 51,4 graus de latitude sul - abrange de Londres ao extremo sul do continente americano.
Os russos declararam que a nave, que deveria recolher amostras do solo de Marte e enviá-las à Terra em 2014, não representa nenhuma ameaça o planeta.
A superfície da Terra será atingida apenas por cerca de 20 a 30 fragmentos da nave, com uma massa conjunta que não ultrapassará os 200 quilos. O resto da sonda será desintegrado ao entrar em contato com a atmosfera, da mesma forma que o combustível que leva a Fobos-Grunt, que será queimado a cerca de 100 quilômetros de altura.
Nos últimos meses, duas naves também se chocaram com a Terra: o satélite meteorológico americano UARS, que caiu em setembro no oceano Pacífico e o alemão ROSAT, um mês depois, no Índico.
O Centro Geral de Reconhecimento Espacial do Ministério da Defesa russo, que determinou com precisão a data e o local da queda do UARS e do ROSAT, vigia os parâmetros da órbita da estação ininterruptamente.
Imagens da queda da Fobos-Grunt foram captadas nesta semana pelo astrônomo francês Thierry Legault, na altura de Nice, no litoral mediterrâneo da França.
A Fobos-Grunt pretendia ser a primeira nave espacial a pousar na superfície de Fobos, uma das duas luas do Planeta Vermelho, para estudar a matéria inicial do sistema solar.
Para Igor Lisov, diretor da revista " Cosmonautics News ", "a estação foi projetada e construída com graves defeitos, do sistema de comando ao programa de abastecimento".
O programa de lançamentos russo está em plena crise após vários acidentes; o primeiro ocorreu em agosto do ano passado em mais de 30 anos de funcionamento por um dos cargueiros Progress, que abastecem a plataforma orbital.
Lisov explicou que entre a desintegração da União Soviética, em 1991, e 2007 o programa espacial russo "teve um financiamento estatal abaixo do mínimo de subsistência" e que o recente aumento do investimento não será notado na qualidade do trabalho em menos de cinco anos.
"O envelhecimento dos especialistas, o estado obsoleto dos equipamentos, a paralisação da produção de alguns componentes e materiais e a interrupção do trabalho em certos campos da cosmonáutica" também se somam a essa situação, acrescentou.
Devido aos baixos salários, a grande maioria dos especialistas da indústria espacial russa tem mais de 60 anos ou menos de 30, o que põe em risco o futuro do setor.
"Só conservamos o programa de naves pilotadas, os satélites de comunicações e o sistema de navegação GLONASS", disse Lisov, que considerou que a respeitada herança da escola soviética, "em grande medida, já se perdeu".
Lisov acredita que a Rússia, a primeira potência a enviar um homem ao espaço (Yuri Gagarin, em 1961), conseguirá manter a paridade com a China, mas deverá renunciar ao desejo de competir em pé de igualdade com os Estados Unidos.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
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