quinta-feira, 15 de março de 2012

Sedimentos no México sustentam teoria de impacto extraterrestre


Uma equipe internacional de cientistas identificou no lago Cuitzeo, no centro do México, materiais inusitados em um sedimento que sustentam a teoria de um impacto extraterrestre há cerca de 12,9 mil anos, indica um artigo publicado nesta segunda-feira pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).


A equipe, liderada por Isabel Israde Alcantara, da Universidade Michoacana, no México, afirma que a camada de sedimento lacustre negro é rica em carvão e contém nanodiamantes e microesferas que datam do início do período denominado Dryas recente. Esta foi uma breve fase de 1,3 mil anos de esfriamento climático ao final do período pleistoceno. Os materiais encontrados em uma amostra de 27 m de comprimento obtida do solo mexicano são interpretados como resultado de um "impacto extraterrestre".

Além de Isabel, fizeram parte da equipe Gabriela Domínguez Vázquez, da Universidade Michoacana, do México, e cientistas da Universidade Nacional de Taiwan, das universidades americanas da Califórnia, Oregon e Harvard, e do Instituto para Ciência de Materiais de Tsukuba, do Japão.

O lago de Cuitzeo, que cobre de 300 a 400 km quadrados e tem uma profundidade média de 27 m, localiza-se entre os estados de Guanajuato e Michoacán de Ocampo e ocupa o segundo lugar em extensão no México. Os cientistas extraíram a amostra com o objetivo de obter um registro do clima da antiguidade além do período interglacial.

"Nossa atenção logo focou em uma camada anômala, de uns 10 cm de espessura e 2,8 m de profundidade, que data de aproximadamente 12,9 mil anos atrás e coincide com várias mudanças ambientais e bióticas anômalas, reconhecidas independentemente em outras sequências de amostras lacustres regionais", destaca a nota. Essas mudanças, obtidas em conjunto, produziram a camada mais notória de delimitação dos sedimentos ao final do período quaternário. A camada, explicaram os cientistas, contém uma acumulação diversa e abundante de materiais que se relacionam com um impacto e, além dos nanodiamantes e esferas de carbono, há esferas magnéticas.

No artigo, os pesquisadores trabalharam com diversas hipóteses que pudessem explicar essas observações e chegaram à conclusão de que a presença de tais materiais "não podem ser explicadas por qualquer mecanismo terrestre". Entre as hipóteses analisadas, figuram a "chuva cósmica" - queda de meteoritos sobre a Terra -, a origem vulcânica desses sedimentos, a produção humana e até a identificação errônea dos materiais encontrados.

Cada uma dessas hipóteses é discutida detalhadamente no artigo, que chega à conclusão de que "o impacto cósmico é a única hipótese viável". "Embora a origem desses sedimentos continue sendo tema de especulação, há atualmente um só acontecimento conhecido, um impacto cósmico, que pode explicar a acumulação diversa e amplamente distribuída desses materiais", complementam os autores.

sábado, 14 de janeiro de 2012

"Um marco na busca de mundos extraterrestres".

Fonte: Terra

Os astrônomos da missão Kepler da Nasa (agência espacial americana) anunciaram nesta terça-feira(20/12/11) que detectaram dois planetas, do tamanho da Terra, que orbitam em torno de uma estrela distante, e classificaram a descoberta como "um marco na busca de mundos extraterrestres".

"Após quase três anos, o observatório orbital Kepler confirmou a existência de planetas que orbitam estrelas", disse em teleconferência Nick Gautier, do Laboratório de Propulsão da Nasa em Pasadena, estado americano da Califórnia.

Autoridades procuram meteorito que caiu no México

Fonte: O Estado de São Paulo


Alerta surgiu quando habitantes ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu

As autoridades do México estão procurando um meteorito que caiu na quarta-feira passada em uma área rural do nordeste do país, que foi avistado na região mas do qual se têm poucos detalhes, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.


O alerta surgiu quando habitantes da serra situada entre os municípios de Salvador Alvarado, Mocorito e Sinaloa ficaram surpresos ao ver um objeto luminoso que cruzou o céu.


A Nasa, o Sistema Nacional de Defesa Civil e o Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México confirmaram que se trata de um meteorito, cujas dimensões e lugar exato do impacto são desconhecidos.


Desde o mesmo momento do avistamento foram ativados os sistemas de proteção civil na busca de informação sobre a localização do corpo celeste, mas até agora não há nada concreto.


Não seria a primeira ocasião em que se registra um fato deste tipo em Sinaloa. Em 1871 caiu um meteorito no povoado de Bacubirito, considerado como um dos maiores do mundo, pesando 22 toneladas.

Maior grupo de galáxias jovens é detectado no Universo

Um grupo internacional de astrônomos anunciou a descoberta do maior grupo de galáxias jovens detectado no Universo, a sete milhões de anos-luz da Terra.

O anúncio foi feito durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana, em Austin (Texas), e representa uma nova conquista para os cientistas que trabalham com o Atacama Cosmology Telescope, no Chile, considerado o instrumento óptico mais avançado do mundo, e o Observatório de Raios X Chandra, da Nasa.

Oficialmente conhecido como ACT-CL J0102-4915, o grupo de galáxias foi apelidado de "El Gordo", em referência ao seu enorme volume.

"Este grupo (de galáxias) é o maior em massa, mais quente e emite maior quantidade de raios X que qualquer grupo conhecido a essa distância ou além", assinalou o diretor do estudo, Felipe Menanteau, da Universidade de Rutgers, em New Brunswick (Nova Jersey).

"El Gordo" é composto de dois subgrupos de galáxias que colidiram a vários milhões de km/h e está tão longe que sua luz viajou sete milhões de anos para chegar à Terra.

A localização destes objetos extremos é fundamental para ajudar os cientistas a entenderem a formação do Universo.                Fonte: O Estado de São Paulo

A Demonologia Clássica e o Fenômeno OVNI

Observando a literatura sobre ocultismo de séculos passados podemos constatar que observadores antigos citavam a existência de aparições que normalmente eram classificadas como demônios. O trabalho Oficial de Francis Barret, The Magus - Book 2 (Os Magos - Livro 2), de 1801, entre as páginas 48 e 54, descreve os anjos decaídos ou demônios:
...alguns dos que estão perto de nós perambulam para cima e para baixo neste ar obscuro: outros habitam lagos, rios e mares, outros a terra e aterrorizam todas as coisas... perturbando não só os homens, mas também outras criaturas; alguns se contentam com brincadeiras e zombarias, aborrecendo os homens sem causar-lhes dano; outros... mudando de forma, transtornam os homens e fazem com que eles temam em vão...
...os demônios falam; e o que o homem faz com voz audível, eles o fazem imprimindo a idéia de fala na mente daqueles a quem se dirigem, de um modo melhor do que se fizessem isso em voz audível... todavia, eles muitas vezes emitem uma voz audível.
Em seu livro Earth's Earliest Ages And Their Connection with Modern Spiritualism and Theosophy (As primeiras Idades da Terra e Sua Conexão com o Espiritualismo e Teosofia Modernos, 1876, página 254, G. H. Pember Observa que o ocultista "é levado à comunicação inteligente com espíritos do ar, e pode receber qualquer conhecimento possuído por eles, ou qualquer falsa impressão que decidam comunicar... os demônios parecem ter permissão para operar vários prodígios a seu pedido".
As obras "De Magia" e "De Vinculis in Genere" escritas pelo Mago Bruno Giordano, em meados de 1590, consagradas à magia, apresenta práticas religiosas de origem egípcia para atrair demônios para dentro de suas estátuas e um método de condicionamento da imaginação ou da memória para receber influências demoníacas, através de imagens ou sinais estampados na memória. Estes métodos não seriam suficientes para se criar falsas lembranças de abdução, por exemplo?!
Segundo os milhares de registros de casos de aparições de "tripulantes de discos voadores" em todo o mundo, os supostos extraterrestres variam seu tamanho entre alguns centímetros a quase seis metros, sendo que na maioria dos casos o tamanho fica entre 1,20 m e 2,00 m, sendo, normalmente, de forma humanóide, embora também há casos de formas muito estranhas (semelhantes a insetos, por exemplo) ou fantasmagóricas. Sendo que, por muitas vezes, estes seres correspondem a figuras folclóricas, mitológicas, demoníacas ou do ocultismo, relacionados a muitas tradições e culturas de diversas épocas, mostrando tratar-se de entidades polimorfas que, não tendo um corpo físico, são capazes de criar, de alguma forma, uma imagem adequada às culturas com as quais pretendem interagir.
Na obra "Asclépio" de Hermes Trimegisto, século XVI, há a afirmação de que o Anjo Decaído (Lúcifer ou Satanás) recrimina suas hostes por terem fundamentado suas imagens somente em animais, fazendo simbolizar as constelações com figuras de animais (ursa, áries etc) e, para fazer uma paródia contra Jesus Cristo, o Anjo Decaído admite ser uma besta (um animal), porém vitoriosa, triunfante, a "Bestia Triofante". Levando em conta esta afirmação da obra de Hermes Trimegisto e partindo-se do pressuposto de que entidades sobrenaturais existem e que podem ser classificadas como "demônios" que procuram se adequar às culturas para interagir com a humanidade, não seria ousado contar com a possibilidade de que para os religiosos do antigo Egito, seus deuses eram reais e que transmitiam suas mensagens e mandamentos através dos médiuns egípcios. Afirmações semelhantes poderiam ser feitas com relação à crença na existência de Orixás, Espíritos de Mortos e, para os que não são religiosos, estas entidades poderiam se passar por tripulantes de naves extraterrestres. Até mesmo Martinho Lutero (conforme Commentary on Galatians, cap. 3, verso 1, pág 290) observou:
"Satanás é perfeitamente capaz de afetar todos os sentidos da pessoa, de modo que ela juraria ter visto, ouvido, sentido e tocado algo que - na verdade - não viu, etc.
Também na Bíblia vemos citações à capacidade de Satanás mudar sua forma:
E não é de admirar, porquanto o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz.
(II Coríntios 11:14)
Há diversos registros históricos que nos relatam como eram as possessões demoníacas e, surpreendentemente, o pesquisador Jacques Vallee, após muitos anos de pesquisas do fenômeno OVNI, em sua obra Confrontations (Confrontos), na pág. 63, declara:
"O 'exame médico' a que os seqüestradores dizem ter-se submetido, muitas vezes acompanhados de manipulação sexual sádica, é remanescente das lendas medievais de encontros com demônios. Não faz sentido numa estrutura sofisticada, técnica, ou biológica: qualquer ser inteligente equipado com as maravilhas científicas que os OVNIs possuem estaria em posição de realizar quaisquer desses supostos objetivos científicos num prazo mais curto e com menos riscos".

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Um enigma em Colares: Trinta anos depois, ufólogo acusa a Aeronáutica de sonegar informações sobre a aparição do chupa-chupa naquela ilha

Fonte: Jornal O Liberal
Por Carlos Mendes 


Um dos maiores ufólogos do mundo, o brasileiro Ademar Gevaerd afirma: os discos voadores existem e têm na Amazônia, principalmente no Pará, um ponto de suas manifestações. Para Gevaerd, as aparições de objetos luminosos que emitiam jatos poderosos sobre seres humanos, sugando-lhes o sangue e produzindo lesões na pele durante meses seguidos, entre 1977 e 1978, na ilha paraense de Colares, foram o maior 'fenômeno continuado' já registrado por pesquisadores e ufólogos em todo o planeta.
" Essas naves são reais e não tenho mais nenhuma dúvida sobre isso. Nós estamos sendo visitados por várias civilizações, que vêm de diversos pontos do universo', disse Gevaerd em entrevista a O LIBERAL, na semana passada. Pesquisador, jornalista e diretor da revista UFO, ele acrescentou que os seres que nos visitam são muito parecidos com os humanos. Além da aparência, têm dois braços, duas pernas, dois olhos, tronco e cabeça. 'Isso leva a pensar que, na verdade, os seres do espaço e os humanos façam parte da mesma espécie. É como se o mesmo criador deles fosse também o nosso criador'.
Gevaerd afirma que nunca teve contato direto com os tripulantes das naves, mas adverte que o trabalho dos ufólogos é baseado nas experiências vividas por pessoas que estiveram frente a frente com essas naves.
É óbvio que, aqui e ali, não faltam malucos de carteirinha, que, segundo Gevaerd, se aproveitam de um fenômeno que nem a ciência consegue explicar ainda para experimentar seus quinze minutos de fama. 'Infelizmente, em qualquer setor da atividade humana, há sempre farsantes desse tipo. Isto é comum no meio ufológico', sentencia, para frisar que a ufologia tem mecanismos capazes de mostrar ao público o que é fato e o que é lenda, separando a verdade da mentira.
No final de 1977, na ilha de Colares, luzes que a população dizia terem vindo do espaço sugavam o sangue das pessoas, deixando em mais de 80 delas seqüelas físicas e psicológicas. Teria havido algum tipo de fraude ou tudo não passou de histeria coletiva, como garantem alguns psiquiatras e parapsicólogos? Gevaerd responde: 'o que houve em Colares foi fato. As pessoas de lá tiveram uma experiência muito séria. O fenômeno, para essas pessoas, se manifestou de maneira muito traumática'.
As naves apareciam à noite ou ao cair da noite, e também às vezes, embora raramente, durante o dia. Elas perseguiam pessoas e famílias inteiras de Colares e de comunidades vizinhas da região do Salgado. A Aeronáutica fez pesquisas e investigou a fundo os fenômenos. Mandou equipes de Belém e de Brasília ao local, fez fotografias, filmes em super-8 e 16mm e também entrevistou as vítimas das luzes. Tudo continua, do ponto de vista oficial, sob segredo. 'De texto sobre o episódio, a Aeronáutica só liberou 10%. De fotografias, ela sonega 95% do público; e de filmagens, sonega tudo, 100%', acusa o ufólogo.
Os prontuários médicos das vítimas atendidas à época pela chefe do posto de Saúde de Colares, Wellaide Cecim, foram destruídos. Gevaerd foi a Colares na semana passada para a estréia, em praça pública, do filme 'A história que veio do céu', produção paraense sobre o 'chupa-chupa'. Mais de 1.500 pessoas aplaudiram o filme. 'O povo não esquece e sempre lembra do episódio. Encontrei pessoas que testemunharam o fenômeno, conta o ufólogo nesta entrevista.
Não se entende por que se faz tanto mistério sobre o Chupa-chupa. Um dos chefes da operação da Aeronáutica foi o então capitão Uirangê Holanda, que teria se suicidado em 1998, no Rio de Janeiro.
O capitão Holanda era um dos mais destacados oficiais da Aeronáutica no Pará. Ele recebeu a missão de investigar a fundo o que acontecia em Colares e região. O Holanda ainda tem muitos familiares que moram em Belém. Era um militar sério, disciplinado e que acreditava na pluralidade dos mundos habitados. Porém, ele não achava que os fatos que estavam acontecendo nos arredores de Belém tivessem alguma coisa a ver com discos-voadores. Ainda assim, foi escolhido pelo comandante do 1º Comar, brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira, para chefiar um grupo de 30 pessoas e investigar o que estava acontecendo em Colares.
A revista que você dirige, a UFO, fez uma entrevista polêmica com o Holanda, ele contando tudo o que foi investigado no Pará. Ele morreu dois ou três meses antes de a entrevista ser publicada.
O Holanda e seus militares da Aeronáutica estiveram frente a frente com as naves que eles investigavam. A equipe foi a Colares, Santo Antonio do Tauá, Mosqueiro, Baía do Sol e outros locais onde as naves apareciam, filmaram e fotografaram tudo. O mais triste é que até hoje a Aeronáutica não admite o fato. E o pior é que os agentes dela fizeram mais de 500 fotografias das naves e mais de 16 horas de filmagens.
E onde estão essas fotografias e filmes? Como pesquisador, você tem alguma pista?
A gente imagina que uma parte desses filmes e fotos esteja aqui mesmo em Belém, no 1º Comar. Tenho uma informação, que não é recente, de que outra parte desse material esteja no Comando Militar de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra), em Brasília.
Há uma outra informação, não confirmada, de que esses filmes e fotos estariam guardados nos arquivos da Nasa, a agência espacial americana, nos Estados Unidos.
Eu não sei nada sobre isso. Acredito que boa parte desse material, senão todo ele, tenha de fato sido enviado aos Estados Unidos. Os americanos têm uma atuação em todo o planeta sobre o que acontece no espaço aéreo de alguns continentes, como a América do Sul. Acredito, sim, na possibilidade de as informações do capitão Holanda terem sido em parte enviadas aos Estados Unidos. Não sei se à Nasa ou à Central de Inteligência Americana (CIA).
Você comandou, através da revista UFO, uma campanha denominada ' Ufos, Liberdade de Informação Já', pregando a abertura dos arquivos militares brasileiros sobre objetos voadores não-identificados, principalmente os casos de Colares e de Varginha, em Minas, onde seres de outro mundo teriam sido aprisionados pelo Exército. No que deu isso?
A Operação Prato, da Aeronáutica no Pará, referente ao caso chupa-chupa, de Colares, é o pilar da nossa campanha. Quando fizemos a campanha, tínhamos em mente que o governo federal nunca iria abrir seus arquivos. Nós pensamos: vamos usar a cabeça, temos de oferecer à população documentos e informações que comprovem que a Força Aérea Brasileira, o Exército e a Marinha estiveram à frente de investigações de pelo menos três casos da ufologia brasileira. Nós temos documentada essa participação. O nosso objetivo é saber o que foi registrado. A Operação Prato, o caso Varginha e o que chamamos de 'A Noite Oficial dos Ufos', testemunhada nos céus do Brasil pela própria Aeronáutica.
O que os ufólogos e pesquisadores pediram às Forças Armadas?
Pedimos à Aeronáutica, por exemplo, que liberasse pelo menos os arquivos relativos a essas três ocorrências. Fomos recebidos em Brasília pela Aeronáutica. Ela, porém, liberou apenas algumas poucas páginas de informações sobre a Operação Prato. Sobre quase todas as informações liberadas, inclusive fotos, nós já tínhamos conhecimento. Nós temos 400 páginas do relatório oficial da Operação Prato, mas a Aeronáutica só nos mostrou 200, quando na verdade há 2.000 páginas. Ou seja, liberaram somente 10% e nós temos 20%.
Quer dizer, então, que o governo brasileiro está sonegando 90% da verdade sobre o que aconteceu no Pará em 1977?
Infelizmente, é isso. Eu falo só de texto, porque se for falar de fotografias, a sonegação é de 95%. No caso das filmagens, a sonegação é total, de 100%. Há uma lei no Brasil que diz que casos mantidos há 30 anos em sigilo podem ser liberados para conhecimento público.
O próprio capitão Holanda foi chamado de maluco dentro da Aeronáutica, quando mostrou seu relatório comprovando que as aparições em Colares eram verdadeiras.
É verdade. O Holanda recebeu de seus superiores a missão de comandar uma operação que não tinha data para acabar. Foram colocados todos os recursos militares e tecnológicos da época à disposição dele para descobrir o que estava atacando aquelas pessoas na ilha. E ele descobriu quem estava por trás dos fenômenos.
A descoberta, você há de convir, foge ao senso comum.
Exatamente. E aí, veio a ordem imediata para que a Operação Prato fosse suspensa, ou finalizada. Ela tinha quatro meses de existência. O problema é que havia contatos diretos entre os tripulantes dos Ufos e os militares. O Holanda e sua equipe narraram ter presenciado naves com até 100 metros de diâmetro. O capitão teve de entregar fotos e filmes, inclusive os que havia comprado com dinheiro do próprio bolso, segundo revelou na entrevista à revista UFO.

Lago pode explicar mistério do OVNI de 1908 na Sibéria

Imagem de computador do Lago Cheko, que estaria numa cratera de meteorito
Uma expedição de cientistas italianos pode ter encontrado, em um lago da Sibéria, a explicação para o chamado "evento de Tunguska" - uma explosão que ocorreu sobre o norte da Rússia em 1908, destruindo vegetação por mais de 2.000 km2 e gerando tremores de terra e uma luz súbita nos céus, observada em partes da Europa e da Ásia.
Cientistas acreditam que o evento tenha sido causado pela desintegração de um cometa ou asteróide a uma altitude de 5 km a 10 km na atmosfera, mas nenhum fragmento ou vestígio do corpo jamais foi encontrado, o que fez do evento um tema popular entre aficionados de óvnis. Tunguska também aparece em diversas obras de ficção, de um romance de Thomas Pynchon ao seriado de TV Arquivo X.
Agora, em artigo na revista online Terra Nova, pesquisadores liderados por Luca Gasperini, da Universidade de Bolonha, sugerem que o Lago Cheko, 8 km ao norte do provável epicentro do evento, pode ser a cratera aberta por um pedaço do corpo responsável pela explosão no ar.
Sondagens realizadas no lago pelos cientistas italianos durante uma expedição em 1999, descritas no artigo, sugerem que o lago preenche uma cratera aberta por um impacto. O trabalho dos pesquisadores, ressaltando que a região é remota e pouco habitada, diz que não se sabe se o Cheko já existia antes de 1908, e que sua primeira citação em mapas data de 1928.
Com base nas características do lago, a equipe de Gasperini sugere que a cratera foi aberta por um asteróide de 1.500 toneladas e 10 metros de diâmetro - no máximo: o terreno é pantanoso, e a cratera pode ter se expandido, com o desgaste do solo ao redor da borda original.
Os cientistas reconhecem, no entanto, que será necessário realizar uma perfuração no leito do lago para determinar se se trata realmente de uma cratera de asteróide, com a descoberta de um fragmento do meteorito original ou de solo compactado pelo impacto. Fonte: O Estadão